segunda-feira, 30 de junho de 2008

Lavandas

Como o nome deste blog é "Jardim de Lavandas", segue abaixo algumas informações sobre estas lindas e cheirosas flores.

As lavandas (populamente conhecidas como alfazemas) são plantas do gênero Lavandula, filo Magnoliophyta, da família Lamiaceae. São pequenos arbustos, perenes, incluindo também as anuais e os subarbustos. O nome é mais frequentemente usado para as espécies do gênero que crescem como ervas e para ornamentação. Destas as mais comuns são a lavanda inglesa e a Lavandula angustifolia (L. officinalis). As espécies ornamentais geralmente são as L. stoechas, L. dentata, e a L. multifida.
As lavandas crescem em jardins. Suas flores são usadas para arranjos florais secos. As flores púrpuras e os brotos, de fragrância suave, são utilizados em potpourris. Secados e embalados em pequenos saquinhos de tecido de algodão são utilizados para serem colocados entre as roupas do armário para dar-lhes uma fragrância fresca e agradadável, e também para impedir a presença de insetos e parasitas. O cultivo comercial da planta é para a extração de óleos das flores, caules e plantas, que são utilizados como anti-sépticos, em aromaterapia e na indústria de cosméticos. Como produto terapêutico, em infusão, deve ser evitado o uso contínuo, podendo produzir excitação em dose tóxica.
O óleo essencial da lavanda (do latim "lavare", "lavar") já era utilizado pelos romanos para lavar roupa, tomar banho, aromatizar ambientes e como produto curativo (indicado para insônia, calmante, relaxante, dores, etc.). O óleo é obtido da destilação das flores, caules e folhas da espécie Lavandula officinalis. Entre várias substâncias, o óleo apresenta na sua composição o linalol e o acetato de linalila, que conferem a sua fragrância e, ainda, resina, saponina, taninos cumarinas.
As flores de lavanda produzem um néctar abundante que rende um mel de alta qualidade produzida pelas abelhas. O mel da variedade lavanda foi produzida inicialmente nos paises que cercam o Mediterrâneo, e introduzido no mercado mundial como um produto de qualidade superior. As flores da lavanda podem ser utilizadas como decoração de bolos. A lavanda também é usado como erva isoladamente ou como ingrediente da erva da Provence (França).
Lavandas nativas são encontradas nas Ilhas Canárias, norte e oeste da África, sul da Europa e no Mediterrâneo, Arábia e Índia. Os maiores produtores de lavanda são a Bulgária, França, Grã-Bretanha, Austrália e Rússia.

FONTE: WIKIPÉDIA

Menos

Pois é, depois de uma semana atarefadíssima, tentando sempre escrever alguma coisa no blog à noite, qdo chego em casa.... e nada, as idéias sumiram. Aquelas idéias que recheariam o blog, histórias, etc... de repente, nada! Fico pensando como deve ser difícil a vida de escritores, marketeiros... como eles fazem qdo dá um branco? Eles vivem disso. Se não tem idéia, não tem livro, não tem comercial, não tem salário, acho eu. Cruzes. Ainda bem que eu escrevo só pra descontrair.
Fico pensando por que cargas d'àgua fazemos tanta coisa num dia só. Por que entramos nessa? Imaginar que há alguns anos atrás - não mais que 10 - celular era um troço de luxo, email era um verdadeiro mistério, internet, complicadíssima! E hoje não vivemos sem isso. Quem vive sem isso ou não precisa ou mora longe, mas longe mesmo da modernidade. E aí viramos escravos de tudo isso. Olha eu aqui, escrevendo um diário eletrônico, que está na rede, vai que alguém lê. Porque não escolhi um diário de páginas de verdade, com cadeadinho e chavinha, como os que eu tinha na infância? Pois é bem difícil viver longe de tudo isso, por mais que se queira.
Pensando nisso, me vem a cabeca a ideia de consumo. Tento não ser uma pessoa muito consumista, não tenho mais tanto prazer em comprar roupas, sapatos, etc. Acho tudo isso muito bonito, gosto sim, mas penso muitas vezes antes de comprar. Gasto de outro jeito. Vou ao supermercado, compro uns ingredientes para fazer uma comida gostosa, em menores quantidades, o suficiente. Não acredito mais no "melhor sobrar do que faltar". Pra que? Fazer o que com tanta coisa excedente? Não, não... melhor ter o suficiente.
Uma vez, qdo eu estava decidida a voltar de Londres, depois de uma longa temporada lá, um inverno rigoroso e muita saudade de casa, resolvi fazer as malas. Mas era tanta coisa, mas tanta coisa, que eu ficava muito menor que toda aquela bagagem. Começei a jogar tudo fora, a dar as roupas, sapatos, coisas, bugigangas e fui me sentindo bem melhor. Bem mais leve. Ainda assim, cheguei com algum excesso de bagagem. E foi neste momento que eu pensei: eu não preciso de muita coisa para viver. A gente se apega, eu sei, às nossas coisas queridas, de valor sentimental, ou compradas com custo ou por qualquer que seja a razão. É difícil se desfazer, mas no fim, eu penso: são apenas coisas. Umas vão, outras novas podem entrar. E aí eu me desfaço delas. Guardo as bem boas, de qualidade e de valor, sentimental ou material mesmo, mas as outras, vão. Se bem que tem umas que ficam ali, na sacolinha esperando se vão ou se ficam, ali no "purgatório", fico com pena de dar, não sei se quem vai receber vai usar, vai cuidar... poxa, eu gostava tanto daquela peçinha... Quem sabe volta a servir, depois que eu emagrecer? Bom, o fato é que o grande volume se foi, assim sendo sobra mais espaço, menos tempo arrumando tudo, menos tempo gasto com bobagens, menos dinheiro gasto... E mais de tudo isso aplicado às coisas boas. Uma boa troca, não é?

Sábias palavras!

“É proibido chorar sem aprender, levantar-se um dia sem saber o que fazer...
Ter medo de suas lembranças... É proibido não rir dos problemas, não lutar pelo que se quer...Abandonar tudo por medo, não transformar sonhos em realidade.
É proibido não demonstrar amor... Fazer com que alguém pague por tuas dúvidas e mau humor...É proibido deixar os amigos, não tentar compreender o que viveram juntos, chamá-los somente quando necessita deles. É proibido não ser você mesmo diante das pessoas...Fingir que elas não te importam, ser gentil só para que se lembrem de você.
Esquecer aqueles que gostam de você.
É proibido não fazer as coisas por si mesmo, não crer em Deus e fazer seu destino, ter medo da vida e de seus compromissos, não viver cada dia como se fosse o último suspiro...É proibido sentir saudades de alguém sem se alegrar, esquecer seus olhos, seu sorriso, só porque seus caminhos se desencontraram. Esquecer seu passado e pagá-lo com seu presente. É proibido não tentar compreender as pessoas, pensar que a vida deles vale mais que a sua, não saber que cada um tem seu caminho e sua sorte.
É proibido não criar a sua história. Deixar de dar graças a Deus por sua vida, não ter um momento para quem necessita de você, não compreender que: o que a vida te dá, também te tira! É proibido não buscar a felicidade, não viver sua vida com uma atitude positiva, não pensar que podemos ser melhores... não sentir que sem VOCE este mundo não seria igual! PABLO NERUDA

domingo, 29 de junho de 2008

Bloco de idéias

Há alguns dias venho tendo uma vontade grande de escrever. Umas idéias na cabeça, uma vontade de passar pro papel pra não se perderem em meio aos neurônios ocupados demais com tantas outras tarefas... Tem gente que chama essas idéias de brainstorms, outros de insights, isso assim, pra ficar mais chic e moderno... O curioso é que essas idéias surgem tão rapido como vão. Então, a menos que se tenha um bloco e uma caneta à mão e sempre, às vezes a idéia passa, assim como uma tempestade.

O marido de uma prima minha tinha esta mania: carregava o tal bloquinho e caneta para onde quer que fosse. Podia ser no meio de um jantar, numa tarde de sábado ou até no chuveiro, estava sempre preparado para o brainstorm. Bom, neste caso poderia ser algum tipo de neura, ou sei lá, algum tique, algo meio over, eu diria. Mas enfim, dali daquela cabeça pro papel saíam as mais diferentes idéias... uma máquina de lavar carros portátil, uma geringonça qualquer, um versinho, talvez. Não sei de todo o conteúdo, pois nunca li o tal bloco - era uma coisa íntima, acredito - mas sabia de sua existência e fiquei bem intrigada quando soube. Pensei: um livrinho de idéias, que idéia boa!!!

Então, eis aqui a minha versão moderna para o bloco: o blog. Caderninho de idéias onde poderei anotar o que der na telha e quem quiser pode também opinar ou também escrever o que tiver vontade, sem esquecer: respeito acima de tudo.